Porto Alegre FC Futsal

.O CLUBE DA CAPITAL GAÚCHA.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

“Más saben el diablo por ser viejo que es el diablo.”

“A ACBF é o nosso diabo, e nós vamos enfrentar esse diabo.” Teriam sido as palavras iniciais de Fábio Sanhudo – técnico da equipe.


Então entramos em quadra. Conseguimos ter um bom começo, com a imprescindível posse de bola. Mas, do outro lado era o “diabo”. Passados 10 minutos: 0 X 0. Mas, do outro lado era o “diabo”. Mais sabe o diabo por ser velho que por ser o diabo. É a tradução do ditado que serve de título para essa resenha.


E o diabo tem seus truques, tem sua força. Faltavam pouco menos de oito minutos para encerrar a primeira etapa (sei que não existe isso de pouco tempo em futsal, sempre há o um segundo), e os donos da casa abrem o placar com Rafael (15). Conseguimos resistir ao ímpeto que a “Laranja Mecânica” imprimia ao jogo por mais quatro minutos, quando Daniel (6) fez o segundo gol da noite. A equipe da Capital sente o baque e desconcentra, quarenta segundos depois é o gol de Sinôe que encerra o placar da primeira etapa.


Retorno e Marcênio amplia. Precisávamos fazer algo. Mas, o quê? Posse de bola. Enquanto o “diabo” não tivesse a bola teríamos menor risco. Pois o “diabo” quis tomar a bola da nossa posse (a verdade é que “ele” quer tudo), e nisso estoura o limite de faltas. Gui, através de tiro livre, desconta aos 35m12s. Dois minutos depois Duda (13) fecha o placar da noite: ACBF (o diabo) 5, Porto Alegre FC 1.


Paulo Mussalem, ao final da partida reconhece o esforço dos jovens da nossa equipe, afirma ter gostado da proposta que tivemos de assumir a posse de bola, porém, lhe pareceu que a equipe foi pouco ambiciosa. Ambição nós tivemos, mas do outro lado da quadra era o “diabo”. Queríamos a todo momento exigir que Lavoisier estivesse salvando a pele da equipe laranja, mas ainda nos resta um caminho de muito trabalho a percorrer. E, não é todo dia que recebemos uma lição tão valiosa quanto a que recebemos nessa noite de quarta-feira. Seremos mais ambiciosos. Precisamos ser mais ambiciosos se desejamos, realmente, enfrentar o “diabo”.

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